terça-feira, 19 junho 2018 20:38

Malware "Olympic Destroyer" está de regresso ao ativo

O Olympic Destroyer é uma ameaça avançada que atingiu organizadores, fornecedores e parceiros dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2018 em Pyeongchang, na Coreia do Sul, através de uma operação de cibersabotagem com recurso a uma worm de rede. A indústria de segurança de informação ficou perplexa quando, em fevereiro deste ano, analisou esta ameaça e descobriu que vários indicadores apontavam para diferentes direções quanto à origem do ataque.

Os grandes eventos atraem a atenção dos hackers, com todo o seu ruído e entusiasmo característicos a facilitar os ataques a potenciais vítimas desprotegidas. Estas são atraídas por emails, aparentemente legítimos, sobre os campeonatos internacionais de desporto que mobilizam grandes públicos em todo o mundo. O mais recente Mundial não é exceção.

Os pais preocupam-se com a alimentação, tapam as tomadas lá de casa e escondem os produtos químicos perigosos, entre tantas outras coisas, mas, e quanto à sua identidade digital?

Os dados são surpreendentes uma vez que, segundo um recente estudo da Orange sobre Sharenting (Sharing+Parenting), ao atingir os seis meses, 81% dos bebés já está presente na Internet. E, antes dos dois anos, 5% tem um perfil próprio no Facebook… É claro que a Internet e as redes sociais representam uma série de desafios aos pais, tendo em conta o impacto que a sobre-exposição pode ter nos seus filhos, e a cibersegurança não deve ser descorada.

As descobertas da Kaspersky Lab indicam que os hackers responsáveis pela ameaça Roaming Mantis têm como alvo routers vulneráveis e distribuem o malware através de um simples truque de controlo das definições de DNS dos routers infetados. No entanto, a forma como os comprometem é ainda desconhecida. Assim que o DNS é controlado, qualquer tentativa por parte dos utilizadores de aceder a um website direciona-os para um URL semelhante mas com conteúdos falsos com origem nos servidores dos hackers. Isto inclui a mensagem “Para melhorar a sua experiência de navegação, por favor instale a versão mais atual do Chrome”, o que leva à instalação de uma aplicação trojan, de nome “facebook.apk” ou “chrome.apk”, que contem o backdoor Android dos hackers.

A dependência das atividades que podem realizar na Internet, por parte desta geração mais nova, está a fazer com que cerca de 40% dos pais se preocupe com o vício da Internet. Este receio é apoiado pelo mais recente relatório elaborado pela Kaspersky Lab e pelo B2B International que revelou que, de acordo com os pais, um em cada dez (10%) jovens com menos de 18 anos é viciado na Internet. Além do receio de que as crianças acedam a conteúdos inapropriados ou explícitos (40%) e falem com estranhos (43%), os pais estão agora preocupados com a possibilidade de as crianças não se conseguirem distanciar do mundo online.

A Iniciativa de Transparência Global, anunciada em outubro de 2017, reflete o compromisso da Kaspersky Lab em garantir a integridade e confiança dos seus produtos. Estas novas medidas são o próximo passo no desenvolvimento da iniciativa, além de espelharem o empenho da empresa num trabalho em parceria com outras organizações para lidar com os desafios resultantes da fragmentação da indústria e da quebra de confiança. Esta é essencial em cibersegurança, e a Kaspersky Lab sabe que a confiança não é dada: deve ser repetidamente conquistada através da transparência e da responsabilidade.

Com mais de metade (57%) das empresas a assumirem que a sua segurança IT está até certo ponto comprometida, a cibersegurança continua a ser da extrema importância para organizações do setor público e privado. Assim sendo, é essencial que as empresas tenham a certeza sobre quais os melhores produtos para proteger as suas informações e sistemas. O certificado CC é reconhecido globalmente por agências e organismos governamentais, bem como ministérios responsáveis pela segurança dos seus signatários, proporcionando assim um valioso indicador de qualidade e consistência.

Recentemente, investigadores da Kaspersky Lab receberam o que aparentava ser uma amostra de um malware desconhecido para Android. À primeira vista, o malware não parecia perigoso, mas apenas uma ferramenta simples e direta de ciberespionagem. Os investigadores decidiram investigar mais a fundo e depressa descobriram uma versão mais recente e sofisticada da mesma ameaça, a que chamaram ZooPark.

No dia Mundial da Password, a Kaspersky Lab chama a atenção para a importância da utilização de passwords seguras. O facto de cada vez mais utilizadores optarem pela padronização de passwords faz com que estejam expostos a riscos cada vez maiores.

Conscientes destas ameaças as empresas têm exigido diferentes padrões de passwords no momento de registo – letras maiúsculas, minúsculas, números, e até mesmo caracteres.

O Crouching Yeti é um grupo de APT russo que a Kaspersky Lab tem acompanhado desde 2010, conhecido pelos ataques a setores industriais em todo o mundo, principalmente instalações energéticas, com o objetivo de roubar informações valiosas dos sistemas das vítimas. Uma das técnicas mais utilizadas pelo grupo consiste na utilização de watering holes: os hackers inserem links nos websites que redirecionam os visitantes para servidores maliciosos.

Recentemente, a Kaspersky Lab descobriu vários servidores, comprometidos pelo grupo, pertencentes a diferentes organizações sediadas na Rússia, Turquia, Estados Unidos e vários países europeus, não limitados a empresas industriais. De acordo com os investigadores, estas foram atacadas em 2016 e 2017 com diferentes objetivos – além de watering holes, também foram utilizadas como intermediárias na realização de ataques a outros recursos.

Top