O relatório da Kaspersky Lab encontrou sinais que mostram uma diminuição acentuada dos ataques durante o “Grey Saturday” tanto em 2015 como em 2016. No último ano, houve uma descida de 33% no número de ataques a websites populares de marcas de retalho e de pagamento online (de cerca de 770.000 para 510.000 ataques detetados), apesar de este ser o segundo maior dia de compras em alguns países, como é o caso dos EUA.

O fenómeno das criptomoedas em todo o mundo, fez crescer o interesse dos hackers sobre este tema. Os analistas da Kaspersky Lab observaram um aumento na atividade daqueles que são conhecidos como “mineiros das bitcoins”, que afetaram milhares de computadores e resultou em centenas de milhares de dólares de lucro para os hackers, Para além disso, os especialistas detetaram que os hackers estão a utilizar técnicas menos avançadas e a investir menos tempo e recursos. Os ladrões de criptomoedas estão a por em risco os “criptoaforros” dos utilizadores.

De acordo com o Relatório Económico de Segurança TI da Kaspersky Lab, uma em cada duas empresas está preocupada com a falta de conhecimentos de cibersegurança por parte dos seus colaboradores – o que pode originar incidentes de cibersegurança. Um dos fatores responsáveis por esta estatística perturbadora é a falta de conhecimentos básicos de especialistas de suporte de TI sobre ferramentas de segurança de informação. Afinal, são estes os primeiros a receber pedidos dos colaboradores quanto a problemas potencialmente associados com ciberameaças, quer sejam e-mails suspeitos ou o clássico “Ecrã Azul da Morte”. Para ajudar as empresas a fortalecer a sua primeira linha de defesa, a Kaspersky Lab apresentou o seu primeiro curso online dirigido a administradores e equipas de suporte TI.

No primeiro dia do Fórum Mundial para a Democracia, em Estrasburgo, Anton Shingarev, vice-presidente dos Assuntos Públicos da Kaspersky Lab, e o Secretário Geral do Conselho da Europa, Thorbjørn Jagland, assinaram um acordo elaborado para alargar a proteção dos direitos humanos, da democracia e da lei à internet.

Juntamente com a Kaspersky Lab, representantes de sete outras empresas líderes em tecnologia assinaram também o acordo, que foi formalizado sobre a forma de troca de correspondência, a Apple, a Deutsche Telekom, o Facebook, o Google, a Microsoft, a Orange e a Telefónica.

Alteração dos hábitos de utilização da internet, maior dependência de dispositivos móveis e uma postura indiferente quanto à segurança dos seus dispositivos são indicados como as áreas de cibersegurança chave no mais recente Kaspersky Cybersecurity Index da Kaspersky Lab – um conjunto de indicadores desenvolvidos para mostrar as mudanças no comportamento dos utilizadores da internet e os riscos a que estes estão sujeitos. Na primeira metade do ano de 2017, o Index revelou que os utilizadores estão a usar cada vez mais o telemóvel, que os utilizadores mais velhos enfrentam um maior número de perigos e que a quantidade de utilizadores protegidos por soluções de segurança que foram atacados diminuiu.

segunda-feira, 06 novembro 2017 19:08

Novo grupo de hackers russo ataca organizações financeiras

O Silence junta-se agora ao grupo dos ciberataques mais devastadores e complexos, ao lado de operações como o Metel, GCMAN ou o Carbanak, que foram bem-sucedidos ao obter milhões de dólares de organizações financeiras. A maioria destas operações faz uso da seguinte técnica: os hackers obtém acesso às redes internas bancárias durante longos períodos de tempo, monitorizam a sua atividade diária, examinam os detalhes de cada rede bancária individual e, na altura certa, tiram partido desses conhecimentos para roubar o máximo de dinheiro possível.

quinta-feira, 02 novembro 2017 20:04

Ataques DDoS a empresas continuam a aumentar

De acordo com o Relatório Global de Riscos de Segurança IT 2017 da Kaspersky Lab, 50% das empresas alega que a frequência e complexidade dos ataques DDoS de que são alvo aumentam todos os anos. Nesse sentido, 33% das empresas foram vítimas de um ataque em 2017, o dobro de 2016, demonstrando a importância do aumento da consciencialização e proteção contra os ataques DDoS, que não aparentam abrandar.

segunda-feira, 30 outubro 2017 15:32

"Cutlet Maker" é identificado pela Kaspersky Lab

As ATMs continuam a ser alvos lucrativos para hackers que têm vários métodos para extrair o máximo de lucro dos mesmos. Enquanto alguns usam métodos fisicamente destrutivos, como ferramentas de corte de metal, outros escolhem infeções de malware que lhes permitem manipular as máquinas a partir de dentro. Apesar de as ferramentas maliciosas para hacking de ATMs serem conhecidas há vários anos, as mais recentes descobertas demonstram que os criadores de malware investem cada vez mais recursos para disponibilizar os seus “produtos” aos hackers que não estão familiarizados com a ciência computacional.

Investigadores da Kaspersky Lab confirmam que, ao contrário do ExPetr, o Bad Rabbit não é um wiper. Análises ao algoritmo do malware sugerem que os hackers possuem os meios de desencriptação necessários para a recuperação do disco.

No caso do ExPetr, é impossível extrair informações de identificação da infeção usada para a chave de desencriptação da informação. Pelo contrário, os responsáveis pelo Bad Rabbit, podem usar a sua chave pessoal para desencriptar a informação e enviá-la à vítima, de acordo com os analistas da Kaspersky Lab.

segunda-feira, 23 outubro 2017 21:14

Kaspersky fornece código fonte para revisão de terceiros

A Kaspersky Lab anunciou o lançamento da iniciativa Transparência Global como parte integrante do seu compromisso contínuo para proteger os seus clientes de ciberameaças independentemente da sua origem ou causa. Com esta Iniciativa, a Kaspersky Lab irá envolver uma comunidade de segurança de informação mais ampla bem como outros stakeholders na validação e verificação da confiança dos seus produtos, processos internos e operações de negócio. Serão também introduzidos mecanismos adicionais de responsabilização para demonstrar que aborda qualquer problema de segurança pronta e cuidadosamente. Como parte da Iniciativa, a empresa pretende fornecer o código base do seu software, incluindo as suas atualizações e as regras de deteção de ameaças, para revisões e avaliações independentes.

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